Esta semana, apesar de ser um evento indireto, a advocacia criminal deveria comemorar a nomeação do novo Delegado-Geral de Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, que tomou posse no cargo nesta segunda-feira (10/01) e já iniciou criticando a maneira como a instituição atende a população e investiga crimes. Em entrevista inicial, na sede da Secretaria da Segurança Pública, declarou ser “um absurdo ainda termos uma polícia do século 19 em pleno século 21". Como prioridade em sua gestão, ele afirmou que quer melhorar o atendimento aos cidadãos que procuram uma delegacia. Disse haver uma "cultura cartorária" dentro da polícia que atrapalha as investigações, ou seja, procedimentos profundamente burocráticos que não levam a nada.
De certa forma revigorante ver um profissional da área do direito penal com uma visão preocupada em projetar a instituição que irá comandar para a modernidade do século XXI. O paulistano e o paulista – assim como todo brasileiro – não merecem mais dirigirem-se a repartições públicas e serem atendidos como se estivessem vivendo efetivamente há três séculos atrás, sendo encarados pelos funcionários como inimigos e não como cidadãos, além de serem considerados aqueles que levam problemas à rotina “tranquila” de uma jornada de trabalho pública. E nas delegacias de São Paulo isto é muito sensível! Leia mais.
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